terça-feira, 27 de março de 2007

Consumo de álcool - conselhos úteis

Causas, efeitos secundários e soluções possíveis derivados do consumo de
alcool (para decorar):

01. Sintoma: Pés húmidos e frios.
Causa: Estás a agarrar o copo com um ângulo incorrecto.
Solução: Vai virando o copo até a parte aberta ficar virada para cima


02. Sintoma: Pés quentes e molhados.
Causa: Já te mijaste.
Solução: Procura a casa de banho mais próxima e seca-te.

03. Sintoma: A parede à tua frente está cheia de luzes.
Causa: Caíste de costas.
Solução : Posiciona o teu corpo 90º em relação ao chão.

04. Sintoma: Tens a boca cheia de beatas de cigarros.
Causa : Caíste com a fronha dentro do cinzeiro.
Solução: Cospe e enxagua com um bom gin tónico.

05. Sintoma : O chão está desfocado.
Causa: Estás a olhar através de um copo vazio.
Solução : Enche o copo!!!

06. Sintoma : O chão está a mexer-se.
Causa: Estás a ser arrastado.
Solução : Pergunta ao menos para onde é que te estão a levar, caso seja
para outro bar está tudo bem, no caso contrário, manifesta-te!

07. Sintoma : Ouves as pessoas a falar com um estranho eco.
Causa: Tens o copo na orelha.
Solução: Pára de te armar em parvo.

09. Sintoma : A discoteca mexe-se muito, toda a gente está vestida de
branco e a música já começa a ser repetitiva.
Causa : Estás numa ambulância.
Solução : Não te mexas; possível coma alcoólico.

10. Sintoma : O teu pai parece chateado e os teus irmãos olham para ti
como se não soubessem quem tu és.
Causa: Ups! Casa Errada!!!.
Solução: Pergunta se sabem onde fica a tua.

11. Sintoma : Um enorme foco de luz da discoteca quase te deixa cego.
Causa: Estás a arrochar no meio da rua e já amanheceu.
Solução : Café e uma boa sorna.



PS: Não guardes esta informação só para ti, partilha-a com os teus amigos,
eles hão-de agradecer-te!

domingo, 25 de março de 2007

Tunas e coisas afins

Bem ainda à pouco tempo descobri uma sonoridade nova e já me tornei fã. A minha amada que é adepta de tudo o que esteja relacionado com a faculdade, mostrou-me algumas músicas de tunas. Foi o copo de àgua, imediatamente não fiquei mesmo fã, mas algumas semanas depois, ouvi uma música e não descansei enquanto não arranjei outras para ouvir em casa e na rua, em todo o lado.

Existe algo de muito mágico em ouvir tunas académicas. É um som muito característico, cativante, mesmo mágico.è capaz de prender o ouvido, de deixar qualquer um atento, e muito provavelmente apaixonado por aquele som. As guitarras, os cavaquinhos, as violas, violoncelos, violinos, e até gaitas de foles (provavelmente se é tuna tb tem outras gaitas mas essas não são obrigatórias e teoricamente não dão música por isso não interessam para o assunto).

Variedade, com certeza que se arranja disso. Desde as tunas mais fiéis às tradiçôes até às tunas mais misturadas com bandas e inovadoras. Existe disso para todos os gostos e idades. Baladas, fados, música de rancho, música puramente académica, letras mais interessantes e outras mais vernáculas, existe um pouco de tudo.

Quando se vê uma tuna a actuar é algo mesmo fora do vulgar. Toda aquela mancha negra a oscilar em uníssono, a gerar aquele ritmo alegre ou mais tranquilo, aquelas vozes bem afinadas, e depois aquelas pandeiretas voadoras e bandeiras agitadas com ritmo. Movimentos que hipnotizam quaquer um, momentos que ficam na memória pelos melhores motivos.

Agora sou fã, não o nego. A única coisa da qual me posso queixar é do facto de estar, possivelmente, em vias de ter de requesitar algum conhecimento das tunas. Parece que devo uma serenata, mas essa parte não me agrada tanto pois tenho pena de todo e qualquer virdo nas redondezas, mesmo que seja um caco já partido. Espero sinceramente que não necessite disso pois axo que ia ser muito mau mesmo.

quinta-feira, 22 de março de 2007

importante, definição de mim agora.......

Sou uma enorme merda. A começar por ser fraco, depois sou distraído, ainda consigo ser mesmo esquecido, ao mesmo tempo estúpido, depois ainda sou um pouco incoerente.... No fundo sou mesmo um monte gigantesco de merda. Infelizmente para ter a prova disso tudo, tive que deixar a minha namorada magoada, ao ponto de neste momento não conseguir prever o amanhã.


Tudo começou por ser estúpido, fui sempre muito estúpido em pensar que estudar era uma xatice e que não era importante, pois teoricamente haviam outros valores mais importantes. Não estava absolutamente enganado, mas estava muito enganado. Estudar é muito, mas muito importante, embora hajam coisas que não se aprendam na escola que sejam muito importantes. Mas isto não faz de mim menos estúpido.

Essa estupidez, depois de dar com a cabeça na parede, acabou por se dissipar levemente, mas aí passei a fraco. Passei do caganço para o nervosismo absurdamente grande. Tornei-me obcessivamente preocupado com os meus planos de estudo. Isso tornou-me num fraco, pois o que aconteceu foi que, no primeiro obstáculo que me apareceu, fui em frente e dei em cheio com a cabeça na parede. Perdi a calma, perdi a cabeça, perdi a namorada, perdi a relação que tinha, perdi tudo.

Desde sempre fui esquecido, mas agora uma coisa é certa, disto não me vou esquecer, nunca. Marcou-me, magoou-me, envergonhou-me. Marcou-me pelo que fui capaz de fazer, magoou-me, pelo magoada que ficaste (que tem mais que razões para assim ser), e envergonhou-me pois tornei-me em tudo aquilo que (sempre) nunca quis ser.

O ambiente entre nós está completamente alterado, e eu sinto-me mal por ser o único causador disto.

Fico mesmo lixado comigo porque agora pensas que tens culpa, quando é mentira. E dava mais que tudo para poder voltar atrás e apagar aquelas palavras. Nunca tinha dito nada tão mau na minha vida. E agora? Não sei, deixei de ser pessoa, passei a ser uma massa deambulante sobre a superfície terrestre. Não mereço apreço nem preocupação de ninguém. Só existe um grupo pequeno interessado em mim, que são os agricultores. Eles precisam de adubo, mas nem sei se isso consigo fazer bem.......

quarta-feira, 21 de março de 2007

mas eu não era assim......

Cada vez mais me apercebo de quão difícil é a transformação de total preguiçoso a bom trabalhador. Estava a tornar-me em algo que dantes eu rejeitava e desaconselhava vivamente a qualquer um.

Costumava ter a ideia certa, pensar no que fazer e planear calmamente o que fazer, sem stresses, e com uma margem de manobra e tudo. Era capaz disso, unicamente era preguiçoso e não cumpria o que designava para mim próprio.

Agora mudei, pensei que tinha de trabalhar, e muito, para conseguir conciliar tudo, a universidade e as coisas de casa, com a minha prioridade, tu. Parece que me tornei naquilo que nunca tinha sido até então, isto é, trabalhador e stressado com os desígnios premeditados.


Isto mostra-me que é complicado conseguir pensar em tudo ao mesmo tempo e ter todas as facetas necessárias para atingir resultados promissores. Não me lembrei que tinha de estar calmo para com os compromissos e levei demasiado à risca os meus planos de estudo. E apartir daí foi o descalabro, não consegui pensar na solução mais óbvia, mais fácil, e que no fundo era a melhor para mim.

Com a minha atitude consegui ser, criar e desenvolver um dos maiores desentendimentos de sempre. No limite disparatei. Já não era eu, agora que penso no assunto..........., fico mesmo confuso como o meu cérebro foi capaz de gerar tal comportamento, pois o eu antigo e o eu actual nunca seriam capazes de dizer tais coisas. Fui capaz de me pôr perto daquilo que é, foi e será sempre o meu pior pesadelo, ficar sem ti. (até tremi a escrever a frase)

Por isso, existe uma grande lição a retirar daqui, por acaso é uma coisa que é do conhecimento geral, mas a sua aplicação e tão geral que neste ponto nunca tinha pensado em tal: 'Os extremos nunca são bons'.

Foi uma grande lição e espero que a vida continue igual ou melhor do que antes deste desentendimento, na universidade mas, acima de tudo, que nós agora melhoremos a nossa relação, pela minha parte, pois sempre fui eu o 'elo mais fraco'. Por isso tenho que fazer mais ainda, e tenho que te pedir desculpa por tudo o que tenho fazer passar, mas tenho vindo sempre a melhorar, e é esse o meu objectivo, hoje, amanhã, e depois.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Padaria

Muito sinceramente não percebo certos e determinados mecanismo intrísecos das pessoas da nossa sociedade. Para meu contentamento não são todas, e isso faz-me ainda ter esperança. Mas quando vejo cenas como a que aconteceu hoje na padaria..., fico com o estômago às voltas.

'Um dia soalheiro, bastante ventoso mas ainda assim bom. Estou-me a aproximar de casa e lembro-me de passar pela padaria para comprar pão fresco para levar para o lanche e para o jantar. Encosto a minha bicicleta a entrada, entro espero 1minuto e sou atendido depois de uma senhora. A menina por detrás do balcão pergunta-me educadamente o que quero e respondo 'queria um pão d'Avó e 4padinhas se faz favor', ela diz 'ok' e vira-se para tirar o pão que tinha pedido.(até aqui tudo bem mas...)Então a senhora que foi atendida antes de mim pede um saco plástico para levar a saquinha de papel do pão. A menina dá-lhe a saca mas continua a servir-me. Não é que a senhora vira-se e diz 'olhe sou eu que vou por o pão dentro da saca?'. A menina surpreendida por tal frase olha para trás e não evita o olhar de surpreendida na cara da senhora. Eu próprio fico boquiaberto a olhar para a senhora. A menina acaba por meter o pão dentro do saquinho mas sempre com a cabeça completamente paralisada claramente por tal acontecimento. 'Escusa de fazer essa cara é para seu bem que lhe estou a dizer isto..' continua a senhora. Perante isto até eu fiquei absolutamente perdido ali no meio. Pensei em defender a menina da padaria, mas tava tão preso que não consegui pensar numa frase completa. Se tivesse de fazer o pedido depois daquilo, acho que não era capaz, ia-me engasgar ou pedia 3kilos de cerejas.'

A única explicação que vejo ali era a senhora ter algum problema motor nas mãos e não conseguir usá-las a 100% e então dizer aquilo, mas infelizmente a explicação
mais provável para tal e mesmo que a pobre senhora bem vestida e aparentemente muito bem educada tem um problema. Um complexo de inferioridade, julga-se superior quando as outras pessoas fazem coisas por ela, porque provavelmente de outra forma julgava-se infeiror. E assim vive mais feliz com ela mesma.

Que cena marada, ninguém a que contei isto pareceu querer acreditar. Eu próprio ainda acho que ouvi mal....

quarta-feira, 14 de março de 2007

Sinto...

Sinto-me mal comigo mesmo. É uma espécie de mecanismo de defesa para manter uma postura autocrítica em relação a mim mesmo.

Quero dizer que num bom momento, sinto-me altamente e disfruto mas, imediatamente após começo a ser hiperatento às minhas atitudes. Como se quisesse apefeiçoar a minha personalidade.

Não tenho como objectivo ser melhor que alguém ou ser um exemplo. Desejo simplesmente não ser, simplesmente, uma personagem oca e afável, mas sim um completo, sensível aos outros e à minha amada, ser capaz.

Portanto como se pode ver, sonho à brava. Sorte a minha ainda não se pagar por isso, mas sem sonhos não se vive, deambula-se pela superfície terrestre.

domingo, 11 de março de 2007

posso ser muita coisa mas no amor fui sortudo

É verdade que normalmente não é algo que possa abusar muito, a sorte. Não é algo que me aconteça ou me siga como ao Gastão (para que não sabe ou não se lembra era o pato primo do Pato Donald que levava com diamantes na cabeça e tropeçava em barras de ouro). Aliás prefiro-me assim como estou do que ser como o referenciado personagem, absurdamente sortudo. É que desta forma tenho uma namorada que é absolutamente perfeita, enquanto que o outro boneco anda a mirar mas sempre sozinho (eh eh).

A única coisa que peço a mais, para além da estupenda miúda que amo, é que esta mesma miúda nunca me abandone ou se afaste de mim. E, infelizmente, a minha má sorte interfere aqui pois eu passo a semana muito distante dela. Ela é fantástica pois é muito esperta e ao mesmo tempo inteligente, tem ideias bem definidas, parece que tem 25anos e não 18 feitos ha pouco mais de cinco meses, embora quando se olha para ela se identifique muito bem a idade. Já me ajudou nos meus maus momentos e abrçou-me fazendo-me lembrar que não estou sozinho e que se, pelo menos por mim não tenho vontade de fazer o que quer que seja, faz-me pensar que ela mesma é o maior motivo para eu trabalhar e esforçar-me por lhe dar algo que a faça sentir especial, importante e amada.

Estou completamente apaixonado, e assim vou ficar para o resto da minha existência, que não digo miserável pois se alguém como ela foi capaz de olhar para mim e retribuir tal sentimento, é talvez porque ainda tenho algo que não saiba, mas que ainda está para vir. O mais certo que posso dizer por agora, é que A AMO MAIS QUE QUALQUER COISA NESTE MUNDO.

eh la que eu sou mesmo viciado em bikes....

Bem, é um facto. 'EU SOU VICIADO EM BIKES'. Acho assim de repente que o titulo do blog da para entender que algo do género se passa comigo mas, eu tinha de o dizer. É uma fraqueza minha, e vou esclarecer quais motivos para a minha afirmação.

Sou viciado porque sou fraco, é uma fraqueza que nem todos têm mas, nalguns a coisa toma proproções possivelmente mortíferas. Isto é, tenho um gosto danado em sentir a bike debaixo de mim e de ser eu a dominá-la. Sentir que sou poderoso e consigo dominar alguma técnica e fazer algo que não se vê todos os dias é para mim motivo de orgulho e de gabanço.

Para mim a coisa até que nem e muito perigosa porque não mexo muito com velocidades mas sim com a técnica. É que para quem sabe do assunto, às vezes É mais difícil andar devagar do que andar depressa. Gosto desses desfios que não têm necessariamente que ter um término imediato mas que podem dar uma série que vai evoluindo. Assim como a série, eu também evoluo e torna-se um ciclo vicioso, mas ao mesmo tempo saudável.

Não sou adepto de coisas com motor ou pelo menos não muito de conduzi-las, mas sim de mexer nelas. O meu maior objectivo com uma coisa de motor e apenas de usar-la como meio de transporte seguro para algum local em particular. A viagem segura implica uma condução segura e por isso sem pressas, e também por isso bem planeada. Mesmo assim se houver possibilidade de usar as minhas pernas para me autopropulsionar, não penso duas vezes. è um vício, admito.

Mas gosto, e é algo que me dá uma ocupação e um desafio de cada vez que saio para andar. Mesmo quando tento evoluir, não dou passos maiores que as minhas pernas. Daí que poucas vezes me tenha espalhado, e continuo com a mesma filosofia. Esta coisa da bike n m vai largar nunca mas é bastante provével que mude para moldes diferentes. Daqui a uns tempos falamos outra vez....

domingo, 4 de março de 2007

Pequena apresentação...

Este blog é algo muito provavelmente desinteressante pois é sobre mim. É um misto de coisas sérias com pequenas vitórias individuais e complicações graves na minha vida. Conclusão, não tem intriga e dava uma novela deprimente. Vou fazer isto a título de libertação interior e de ocupação do tempo. Se por acaso, eventualmente, remotamente, ocasionalmente alguém ler isto de forma séria tendo em conta estes textos como algo, ou de inspiração, ou de tema para 'stand up', estão à vontade para o fazer e, qualquer coisa que queriam perguntar e só mandar para este mail : desikilibradodoblog@hotmail.com