terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ela

Mulher que tocou meu coração de forma inigualável. Muito divertida, muito simpática, muito linda, muito perfeita.
Com os princípios no sítio, de posições bem vincadas, de uma cultura geral apreciável, de uma humanidade adequada aos tempos de hoje, de personalidade invulgarmente forte, de um carácter que quando mostra uma opinião ou uma convicção é capaz de prender e deixar bocas abertas a quem tal postura apenas, imagina e divulga, como ideal mas que, apesar de a perseguir, tão longe fica devido a um mau hábito de citar 'Olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço' ou então com que habitualmente, com uma arroância absurda, assim se julga.

Não vou esconder que ali eu vejo perfeição. Para mim aquela mulher que me encheu o coração de uma maneira que, nunca na minha ingorância, julguei ser possível, é perfeita pois o que eu disse inicialmente soa a um exagero da realidade, mas é tudo verdade e ainda mais. Poder-se-ia dizer que semelhante ser não existe, e aí eu digo que é exactamente por isso é que é perfeita pois àquilo tudo que enunciei associa a humanidade de qualquer outra pessoa com quem se possa encontrar na rua.


Amo-a de uma forma que, aqui digo já, é eterna, é pura, é grande, é deveras platónica e se calhar mais alguma que agora não me surge na minha mente pois não sou capaz de compreender exactamente a grandeza daquilo que sinto por esta mulher.
Amo-a muito mais que qualquer sequência de consecutivos muitos ou imensos ou outros quantificadores semelhantes, possam quantificar.


*Amo-te* =*