sábado, 30 de junho de 2007

Um pequeno conto

Um principe apaixonado acorda numa manhã, e prepara-se para o almoço. Depois da refeição dedica-se aos assuntos do reino com afinco tentando cumprir com o que tinha prometido aos súbditos e à princesa.

Perto do fim da tarde, recebe um pombo em casa com uma mensagem na pata enrolada. A princesa conseguiu tempo para o príncipe, e pode dedicar-lhe o final da sua tarde, o que deixa o príncipe muitíssimo alegre.

O príncipe muito feliz sai de casa em direcção ao estábulo e pega no seu cavalo para rumar em direcção aos aposentos da princesa. Quando chega ao ansiado destino e encontra a princesa, ficam ambos felizes pois já a uns dias que não se viam ou falavam e já eram afectados por saudades. Obrigações limitam as oportunidades para partilharem o amor que nutrem mutuamente.

Divertem-se durante o resto da tarde e o príncipe fica para a seia, depois continuam com o seu entretenimento. Quando este já perde o interesse começam a falar. A conversa acaba numa discussão que não deixa ninguém contente, muito pelo contrário.

As marcas desta discussão são caras desfiguradas pela desilusão do termino da noite. A princesa acompanha o príncipe até às cavalariças e leva-o à porta. Despedem-se e o príncipe cavalga em direcção a casa. Assim que sabe que está fora do alcance da vista da princesa para e desmancha-se em lágrimas, de dor, de raiva para consigo próprio, de ter criado um oportunidade para por fim à melhor coisa que alguma vez aconteceu à sua vida.


Acaba por se recompor e seguir o caminho para casa, no caminho cavalga com velocidade para ganhar um ar de cansado e suar de modo a disfarçar para os seus pais os sinais do que tinha acontecido fora. Por detrás da cara de dor muscular e suor escorrido, estava uma cara de um homem triste pelo que tinha passado e feito passar, e as lágrimas derramadas no caminho.


Moral da história : não consigo dizer agora, se calhar nem há moral, se calhar esta história é um fracasso literário, já não sei nada para além dos conhecimentos adquiridos a nível cognitivo e do que o coração me diz. Pessoalmente não sei nada................

(a minha única e absoluta certeza é que tenho o privilégio de namorar a rapariga perfeita e com que sempre sonhei partilhar a minha vida, e mantém-se o objectivo, vamos a ver se não cabo desse objectivo........)

...... apenas uma anotaçao..........

Bem, e eu que tinha prometido que posts deprimentes nao voltavam a acontecer..... bem como habitual, falhei.

Falhei também no facto de dizer que não ia dar mais motivos para discussões, pois hoje tive uma das mais medohas que alguma vez tive com alguém na minha vida. O pior de tudo é que foi com quem menos merece, precisamente com a mulher que mais amo no mundo, mais até do que a mim mesmo.


Não tenho muitos problemas de autoconfiança, apenas tenho precauções. Mas cometo mais erros do que simplesmente deveria ser tolerado.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

E que tal mudar definitivamente???

Já à muito tempo que prometo que vou ser melhor, que vou fazer mais, que vou crescer...
E que tal deixar-me de ser político? É exactamente o que preciso, de realmente fazer alguma coisa por mim, mais ninguém o pode fazer, apenas eu. Não prometo mais nada que não tenha a certeza que vou cumprir, só o prometo agora quando já o tiver feito.

Parece que não posso confiar em mim, mas vai ter que ser. Se não vai a bem vai a mal, se não consigo fazer tudo, faço apenas o importante, de alguma maneira vai ter que dar.
Já estou farto disto, quero ter coisas mais alegres para escrever e não sempre estes posts de chacha. Ainda tenho que começar um terceiro blog porque este, embora não fosse o objectivo, está a ir pelo caminho do anterior, e o resultado não foi o desejado.....

terça-feira, 12 de junho de 2007

Tropeções, desde que não sejam muito grandes...

Toda a gente tem altos e baixos, bons e maus momentos. Nunca dramatizar, é a atitude correcta, nem pensar demais no assunto. Aprendi isto sozinho, desde o início deste primeiro ano como estudante académico percebi que descontracção, neste tipo de vida, é uma coisa que se torna crucial para não perdermos a cabeça, e costuma ser mais fácil nas férias.

Nos maus momentos deve-se pensar no que correu mal, mas pouco, acima de tudo deve-se levantar a cabeça para evitar que algo nos leve para baixo novamente. Nos bons momentos deve-se aproveitar mas manter a atenção ao resto pelo mesmo motivo.


No fundo quero dizer que existe um velho ditado que é muito verdadeiro e útil:


'Anda para a frente que atrás vem gente'

domingo, 10 de junho de 2007

O meu futuro adivinha-se...

Vamos por partes, podemos falar do futuro profissional e do pessoal (que acabam por se misturar um bocado..).


Mas vamos começar pelas coisas boas, ou seja, a única coisa em que sinto-me como o mais sortudo, o amor.


Tenho a melhor namorada do mundo e arredores, isto é, tenho ao meu lado uma miúda linda, muito inteligente, muit esperta, muito forte, muit carinhosa, mito boa, muito cega (porque não vê bem a peça que eu sou e atura-me), logo tenho uma sorte imensa neste ponto. Agora tenho medo do que lhe possa acontecer se eu eventualmente não conseguir ter sucesso na outra parte.


Relativamente à parte da formação..., a coisa está mito preta para o meu gosto. Se há coisa que sempre pensei, e que tem a sua razão de ser, é que não podem ser todos engenheiros. O que começa a surgir na minha cabeça, é que eu não seja talhado para engenheiro. Isto tem um motivo de ser, e ele está nas minhas notas e prestações académicas. Posso perceber, poso trabalhar, mas não consigo os resultados desejados, às vezes nem os mínimos para avançar. Tenho trabalhado como nunca, começo simplesmente a sentir-me exausto, e não vejo o meu esforço recompensdo de maneira nunhuma. Todas as advresidades, levam-me a pensar que estou a ficar retido no processo de selecção dos alunos que hão-de dar bons engenheiros, e dos que hão-de ser maus engenheiros, e como não se querem maus engenheiros para nada, então acho que ainda me vão para não acabar o curso.


Não percebo, adoro, percebo, explico, ajudo, resolvo, e não dá nada. Dou 200% de mim e não há resultados mínimos inclusivé. Será que estou a ficar preso no filtro apertado que separa os que vão ter o canudo na mão dos que hão-de ver o canudo 'por um canudo'? Antes soubesse a resposta, dentro de mim não consigo aceitar tal coisa, mas os factos apontam isso. Não teho dúvidas é que vou lutar pelo meu sonho, profissional e pessoal.

O Ensino Superior

Muitos sonham em frequentá-lo, outros alheios ao que é, dizem que também querem. Nem todos entram, muitos menos saem com o canudo na mão. É um lugar bom, mau, complicado, simples, fácil, difícil, novo, igual. Enfim, simplesmente é completo.


Para quem entra a saber o que quer, como quer e quando quer, a coisa é boa, má, complicada , simples, fácil, difícil, nova, igual. Com um espírito decidido é bom pois aprende-se, é mau e complicado porque dá muito trabalho, é simples e fácil pois vontade não falta, difícil pois mesmo a vontade não estica o tempo, novo e igual pois são pessoas novas, profesores novos, programas novos, experiências novas, mas são aulas na mesma. Margem algo reduzida no universo académico, quase como uma espécie rara.


Muitos, impelidos pelas perspectivas de carreira e potenciais salátios altos, procuram, como possivelmente desde sempra, 'passar' às disciplinas. Assim o assunto é bom e mau, pois a espécie rara ajuda nos testes e exames a passar, mas é mais complicado pois os professores também sabem mais. Complicada pois a falta de aulas faz com que a língua do teste seja diferente da usada no dia-a-dia, simples e fácil pois se não dá para olhar para o lado, dá para ver para debaixo da mes, difícil pois as salas parecem não colaborar, novo e igual, pois é mais fácil sair à noite para fazer a mesma merda.


Duas atitudes tão diferentes, são no fundo tão semelhantes. Isto são extremos, ambos raros, embora o primeiro o seja mais. A maioria está numa situação intermédia, que pode ser mais semelhante a um ou a outro dos casos.


Pessoalmente estou mais no meio, é bom porque é aquilo que sempre quis e gosto, é mau porque dá imenso trabalho, é complicado porque se assim não fosse eram todos engenheiros (eu ainda quero ver se vou ser ou não :s), é simples porque se resume a trabalho, é fácil porque entendo o que tenho que aprender e adoro, é difícil porque é muito, é novo porque agora é a doer, é a sério, é igual porque as notas são a mesma porcaria, a falta de jeito para estudar também, e as perspectivas de poder correr mal também estão muito presentes.