quarta-feira, 18 de março de 2009

X El Açor

Demasiado contraditórios foram os sentimentos vividos naqueles dias.

Houve um dia em especial que foi simplesmente o pior e o melhor de todos. Aquele sábado foi um dia em que fiz a minha actuação pior de sempre e a que fiz a melhor. De tarde perante aquele governo civil, entre enganos e falta de postura, fiz asneiras. À noite, perante um coliseu cheio, debaixo das luzes e fitando uma mancha negra da qual não se distinguiam as caras para saber se estavam ou não a gostar, estive com uma vida como nunca antes tinha estado num palco.

Senti a música vibrei e saltei com ela. Não trouxe nenhum prémio de pandeireta para casa, ainda, mas para mim estar naquele palco daquela maneira foi o melhor prémio que me podiam ter dado. O troféu que diz que fui melhor que os outros não me diz muito. O melhor para mim é aquele fantástico momento em que curto tudo aquilo que faço no palco. Não preciso de mais do que aquilo, mas gostava de com os outros pandeiretas dar um prémio a mais para juntar ao espólio da tuna.

O resto que se passou nos outros 4 dias não interessa muito contar aqui.

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