quarta-feira, 22 de junho de 2011

Palavras, o poema inútil...


As palavras são insignificantes
Quando um olhar diz mais que livros em instantes
Um sorriso aberto e profundo anima
E traz sempre uma grande alegria
Então para que escrevemos e descrevemos
Quando podemos sentir o que vemos
Mesmo que as palavras carreguem uma enorme simpatia
Porque persistimos tanto
Quando é difícil descrever um encanto
Onde está a boémia nas noites de solidão
Enquanto se dedica um poema ao coração
Também nunca se falaria de amor
Não fossem as longas cartas dedicadas
A alguém que sentisse o seu valor
E sempre as tivesse bem guardadas
Como não dormi até então
Deixei um desabafo
Sosseguei um coração
Ponto final, parágrafo...

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